20/09/2011

O Seis da visão

Isaías e o serafim
Por: Miss. Carlos Jr.

O que fazer diante de ataques tão rápidos, desferidos por mãos hábeis e letais? A vida pode ser comparada a uma boa partida de tênis de mesa. Conhecido ou percebido por muitos e de fácil aprendizagem, com o famoso apelido de “Ping Pong” já virou até nome de chicletes, quer mais o quê?! Mas os esportes deixo para meu mano Kadew que fala com bem mais propriedade e entusiasmo sobre saúde e esportes. Mas assim como os chicletes causam vontades em nós penso que nossas jornadas e os golpes que levamos durante a vida podem nos afiar a respeito da revelação de Deus.




Mesmo que as raquetes e as bolas, a mesa e o ambiente, e até mesmo nós sejamos Dele, fomos criados para responder, como que por reflexos aos saques cheios de efeitos, ao chamado divino. Deus espera que a humanidade responda ao ritmo proposto do chamado para o conhecimento do Senhor. Um jovem certa vez foi desafiado a conhecer mais profundamente o propósito de sua existência, aceitou procurar em meio às desgraças estreitar seu relacionamento com o seu Criador. A questão toda é que essa partida para o conhecimento de Deus começa por aqui e vara a eternidade à dentro até não terminar mais.


Falo de Isaías, que recebeu um convite do Hábil Desportista dos céus, de levar a bola da revelação de Deus a um povo da boca suja. Deus como um Feroz Sacador, enviaria um ataque como de um terremoto sobre a cidade que mesmo que a décima parte se voltasse seria como uma árvore na mão de um lenhador-artesão, comparada a nada mais e nada menos que um toco que só serve para sentar, a não ser que existisse Um (1) que se identificasse com os moldes da terra e do céu. Crescer na intimidade com Deus implica em não pouca responsabilidade. O Desafiante já tinha proposto como vimos acima, qual seria o pagamento se Isaías falhasse em sua missão e mensagem.

A experiência começou com o reconhecimento de uma necessidade alheia a si mesmo. É certo que muitas histórias lindas começam assim, e ao serem perguntados como essas pessoas conseguiram desenvolver grandes feitos em suma a resposta é: apenas descobri que existia algo que eu podia fazer diante de um problema. A disponibilidade não é de todos a não ser que de um momento para o outro alguém se convença que lutar contra é pior, e por segundos como que olhando de soslaio e dando de ombros para o passado acredite que aquilo de verdade seja especial.  Isaías buscou lá no fundo e disse sem titubear - deixa que vou - só me direciona.
Depois como um pavão que no momento certo mostra suas cores, colocou o profeta à beira de um colapso achando que tinha chegado sua hora com a presença de poderosos serafins. Para logo em seguida aquecer seus lábios com uma confissão. A revelação especial passa pelo crivo do espetaculoso e assombroso. Isaías viu a própria necessidade em meio a toda aquela fumaça que nem conseguia respirar. Esses são os componentes que formam a essência da revelação. Tremulo e perdido entre vozes sentiu o estrondo encerrar em seu peito e rodopiar gelando seu coração. Reconheceu a plena santidade do Senhor.
Entre segundos e minutos explode o ano da combinação. Não que tenhamos prazer na morte de um ente querido ou outro qualquer, mas de súbito morre seu tio ou primo em seu coração. Já não existia para Isaías outra motivação que o fizesse olhar para o trono das nações a não ser que, o Glorioso mais sublime de todo cosmo estivesse assentado em lugar de honra. Nem a viagem a um desses parques temáticos ou em alguma história que tanto gostava o faria deixar que seus olhos se dispersassem - como um vagabundo qualquer - em distração. A altura lembrou o profeta do perfeito amor eterno que cobria Israel e nesse trono majestoso o soberano cuidado que enche até os confins da terra. Essa revelação de trás pra frente nos ensina que Deus não está preso a histórias e sim pronto a todo instante, a lançar os galhos da revelação através de Jesus Cristo, que não poupou esforços para que conhecêssemos o poder de Seu Reino.

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