25/10/2011

Desviando


''Alarido! Brados de vitória são ouvidos por parte dos israelitas. 
Ao som de um belo coral de mulheres exaltando o primeiro lugar do dia, Davi"



















Por Miss. Carlos Jr.

No esforço de ensinar História muitas vezes lançamos mão do uso da linha do tempo para que os ouvintes se ambientem com maior facilidade ao recorte histórico. Gostaria de abordar com você hoje a história de Davi, aquele pecuarista que virou rei, lembra?! Pois dentre os episódios de sua vida tiramos muitos princípios que podem facilitar nossa vida por aqui. Sua vida é a tentativa de alinhar a beleza com a utilidade, a comparar a objetividade de propósitos com a mesmice da vida vida como ela é em si mesma sem significados nesta terra.


Entre suas duas principais profissões, uma vez que o Davi artista era mais um hobby e ministério que qualquer outra coisa, o momento em que mais se destaca de sua vida é o dia em que rompe a tarefa de alimentar seus irmãos de comida e seus pais de notícias em meio a um combate, para tornar Deus (Senhor dos Exércitos) a figura central na vida de dois exércitos. Apresentou o Gigante que iria unir os dois pelotões inimigos em uma arena para o confronto de duas gerações. Senhoras e senhores de um lado temos Golias medindo dois metros e noventa centímetros e do outro Davi, bom, deixa pra lá, tamanho não expressa fé.
            
Quando Golias viu Davi correndo em sua direção com um sorriso no rosto nem imaginava o que aconteceria, mas de um momento para outro suas mãos saem do bolso e sacam, não sei como, uma atiradeira (funda) pronta para explodir a testa gigantesca, que não era difícil de errar, municiada com digamos bolinhas de gude - pedras lisas até os dentes!  O barulho oco de um coco batendo no outro silenciou os espectadores e a enorme sombra cresceu para o lado de Davi, que muitos pensaram ser seu fim. Mas escapou como um exímio capoeirista.
            
Inesperada foi a esquiva de Davi como um drible se desviando do grande corpo, que ao tocar no chão chegou a quicar pelo enorme peso. Comendo terra e ainda agonizando logo o menino deu um salto e subiu nas costas do quase cadáver, segurou com as duas mãos a enorme espada virada para baixo, tirada da bainha do grandão, e cravou-lhe nas costas fazendo movimentos circulares. Junta as últimas forças e ao tirá-la do corpo sente sangue filisteu escorrer com suor em seu rosto e mãos. Olha para o público espantado e corta-lhe a cabeça com um único golpe de misericórdia, que sente até choque em suas mãos por causa do impacto.
            
Alarido! Brados de vitória são ouvidos por parte dos israelitas. Ao som de um belo coral de mulheres exaltando o primeiro lugar do dia, Davi se vê comparado a dez exércitos e posa para a foto segurando a cabeça do derrotado na mão. Faria discípulos ensinando novas técnicas de esquivas mais importantes que golpes (I Sm. 18:11; 19:10; 20:33). E até Jesus em seus dias aconselhou que se deveria esquivar dos golpes da vida para outras cidades quando não te aceitassem (Mt. 10:23). Mas Davi concluiu que discípulos e muito mais mestres nunca poderiam se esquivar da presença de Deus, tomando os mundos como exemplo de que a vida com Deus tem direção, função e sentido (Sl. 139).

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